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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Dia de Nosso Senhor do Bonfim

Hoje é dia de homenagear Nosso Senhor do Bonfim. Oxalá, no Candomblé - Em Salvador há uma festa que faz parte do calendário anual da cidade, onde são lavadas as escadarias da Colina Sagrada. 




A Festa do Bonfim acontece na segunda quinta feira do mês de Janeiro, com novenário solene e exposição do Santíssimo Sacramento pelo capelão da Igreja do Bonfim."Símbolo do sincretismo religioso da Bahia"

Para homenagear, um pouco da história do hino feito em homenagem ao Santo padroeiro da cidade de São Salvador. No sincretismo com o Candomblé, Senhor do Bonfim assume a figura de Oxalá.

“OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN.”  


Na primeira sexta-feira do ano milhares de fiéis se reúnem para as missas da "Sexta-feira da Proteção", celebrada na Igreja do Senhor do Bonfim.

Hino 

O Hino ao Senhor do Bonfim é uma composição musical religiosa e cívica de 1923, dedicada ao Senhor do Bonfim, de autoria de Arthur de Salles e João Antônio Wanderley, e alusivas à Igreja do Senhor do Bonfim, monumento arquitetônica e devocional do estado brasileiro da Bahia, e localizado em sua capital, Salvador.



A letra e música foram compostas para a comemoração do centenário da Independência da Bahia – relembrando os feitos heróicos dessa luta que, segundo a fé religiosa dominante, contou com a intercessão do Santo.

Escrito em versos eneassílabos, o Hino foi composto em 1923, a pedido da Comissão Oficial do Centenário – grupo formado por intelectuais e autoridades, a fim de preparar, em Salvador, os festejos alusivos aos 100 anos da vitória do povo baiano sobre o jugo português, nas lutas da Independência da Bahia.

Sua letra evoca um episódio histórico, registrado pelo historiador Santos Titara: a imagem do Senhor do Bonfim havia sido apoderada pelas tropas portuguesas e, quando consolidada a vitória brasileira, foi esta restituída ao templo original, ainda em 1823, em cortejo popular. No centenário, este fato foi redivivo, sendo esta a origem da procissão que, todos os anos, enche de pessoas as ruas da cidade baixa.

Um outro Hino foi composto por Pethion de Vilar e musicada pelo maestro Remígio Domenech, tendo prevalecido a versão de Arthur de Salles.

A um só tempo religioso e cívico, sua popularidade no estado da Bahia ganhou contornos mais amplos com sua gravação, por Caetano Veloso, em 1968 – no revolucionário disco "Tropicália ou Panis et Circensis", marco do movimento musical da Tropicália.
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Fonte: Com informações de Wikipédia


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Um comentário:

  1. glória a ti neste dia de glória
    glória a ti redentor que há cem anos
    nossos pais conduziste à vitória
    pelos mares e campos baianos

    desta sagrada colina
    mansão da misericórdia
    dai-nos a graça divina
    da justiça e da concórdia

    glória a ti nessa altura sagrada
    és o eterno farol, és o guia
    és, senhor, sentinela avançada
    és a guardo imortal da bahia.

    dessa sagrada colina
    mansão da misericórdia
    dai-nos a graça divina
    da justiça e da concórdia

    aos teus pés que nos deste o direito
    aos teus pés que nos deste a verdade
    trata e exulta num férvido preito
    a alma em festa da nossa cidade

    desta sagrada colina
    mansão da misericórdia
    dai-nos a graça divina
    da justiça e da concórdia

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